sexta-feira, 2 de maio de 2008

Justiça mantém proibição à Marcha da Maconha em Salvador

A última tentativa dos organizadores da Marcha da Maconha de garantir a realização do evento na capital baiana foi frustrada. A organização teve o pedido de suspensão da decisão judicial que proibiu a marcha negado nesta sexta-feira, 2. A manifestação – uma passeata em favor de mudanças na Lei de Tóxicos – acontece neste domingo, 4, em mais de 230 cidades pelo mundo. A realização do evento foi foi proibida por liminar concedida na última terça-feira, 29, pela juíza Rosemunda Souza Barreto, da 2ª Vara Privativa de Tóxicos de Salvador, a pedido do Ministério Público Estadual.
O professor Edward McRae contesta a decisão: “As pessoas que estão à frente da manifestação são pessoas sérias, pesquisadores universitários que participaram da elaboração de políticas públicas sobre drogas. Elas estão sendo chamadas de traficantes. O promotor não se deu à menor preocupação de ver quem são essas pessoas. É uma grande ofensa”, afirma.
Para MacRae, a atitude da Justiça é preconceituosa e demonstra a permanência de um atraso de pensamento que se supunha suplantado. “A Bahia tem um passado de autoritarismo e falta de democracia que nós pensávamos que estava mudando, mas descobrimos que os velhos preconceitos estão aí”, desabafou.
Leia na íntegra: Jornal A Tarde

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