O repórter fotográfico José Mariano, da Agência Estado, conseguiu imagens raras para o público ao flagrar Ronaldo e Roberto Carlos fumando (http://bit.ly/dJtE3V). Porém, o vício dos dois não é novidade no meio do futebol.
A primeira vez que ouvi sobre a dupla fumar foi em 2006, na Alemanha, quando cobria a Copa do Mundo pela Folha de S.Paulo. Segundo o relato, alguns jogadores do time estavam incomodados com o hábito do lateral e do atacante. Consideravam que fumar em pleno Mundial demonstrava falta de profissionalismo ou de comprometimento com o time.
O que ouvi na ocasião é que além de cigarros também fumavam charutos. Mas só uma parte dos atletas se incomodava. O treinador Carlos Alberto Parreira não demonstrou preocupação.
Pouco depois de Ronaldo chegar no Corinthians, perguntei ao preparador físico Walmir Cruz se alguém da comissão técnica tinha pedido para ele parar de fumar. Ou pelo menos reduzir o número de cigarros diários. Walmir respondeu que não. Explicou que não era função dele e que deveria apenas observar se o atacante seguia suas ordens nos treinamentos.
Ronaldo e Roberto Carlos não são os únicos fumantes no futebol. A maioria, porém, se mantém discreta. O goleiro Marcos faz parte desse clube do cigarro. Ficou furioso quando leu notícias sobre seu vício. Ameaçou falar sobre as escapadas de jornalistas casados à noite e falou até em revelar as preferências sexuais de alguns, se insistissem no assunto. Coincidentemente o tema desapareceu do noticiário. Marcão, no entanto, não abandonou o cigarrinho. Hoje, fuma sem constrangimento em algumas áreas do CT palmeirense. Assim como devem fazer muitos outros atletas em diversos times, mas longe dos flashes.
Fonte: Blog do Perrone
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