As autoridades iranianas enforcaram, na semana passada, quatro homens condenados por tráfico de drogas na cidade de Kerman, no sul do país, noticiou, ontem, a France Press, que cita o jornal local Arman.
Abar M., Zaher G., Said J. e Kodabash A. foram condenados por posse de heroína, ópio e crack.
Com estes quatro condenados, eleva-se a 75 o número de execuções no Irão desde o começo do ano, segundo uma contagem da France Press (AFP) baseada em informações da imprensa local.
No ano passado, 179 pessoas foram executadas na forca, refere a AFP, enquanto a organização Human Rights Watch (HRW) contabilizou 388 execuções.
O Irão é um dos países que mais executa condenados, a par da China, Arábia Saudita e Estados Unidos.
Homicídio, estupro, roubo à mão armada, tráfico de drogas e adultério são alguns dos crimes punidos no Irão com a pena capital.
Por outro lado, a Justiça iraniana libertou, ontem, dois jornalistas alemães presos desde Outubro, noticiou a agência IRNA, acrescentando que o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, chega hoje o Teerão.
“Os dois acusados, detidos em Tabriz, foram liberados e voltam ao seu país”, disse a principal autoridade judicial da província iraniana do Azerbaijão Oriental.
Os dois jornalistas foram detidos em Tabriz quando entrevistavam o filho e o advogado de Sakineh Mohammadi-Ashtiani, mulher iraniana cuja condenação à morte, por apedrejamento, mobilizou o mundo ocidental.
As autoridades iranianas acusam os dois alemães de não terem pedido autorização especial ao Ministério da Cultura para exercerem actividades jornalísticas no país.
Fonte: Jornal de Angola
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