Este ensaio, curto, faz uma análise curta de alguns dos resultados do Mapa da violência dos municípios brasileiros 2008, considerando os dados de alguns dos municípios do Submédio e Baixo São Francisco. As ações político-pedagógicas que o autor desenvolve naquela região, com a juventude camponesa sertaneja, facultam notar a tensão entre o desenvolvimento de políticas públicas e a persistência das taxas de morte por homicídio. Levanta-se aqui a hipótese de tal persistência ocorrer em função da manutenção de uma política de drogas ofensiva e belicosa. Porém, avalia-se, neste ensaio, positivamente a ocorrência e o incremento de políticas públicas de redistribuição de renda (ainda que elas tenham caráter compensatório) e de reconhecimento de identidades vulneráveis, com conseqüências fundiárias e agrícolas. Até mesmo porque tais políticas públicas são, também, uma conseqüência da atuação sociopolítica dos movimentos sociais ante os desafios das violações de direitos socioambientais naquela região.
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