Do OBID
Sob pressão das empresas de bebidas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprova a abertura de negociações para a criação de uma estratégia mundial para controlar o abuso no consumo de álcool.
O Itamaraty considerou a resolução como ´´fraquíssima´´ e culpou a falta de entendimento entre os países pelo resultado. ´´A resolução mostrou que ninguém está preparado para lidar de frente com o assunto´´, afirmou um diplomata. O governo confirmou que foi contactado pela indústria para saber qual seria a posição do Itamaraty na votação. Um dos pontos principais da resolução é de que uma estratégia não será necessariamente aplicada em qualquer parte do mundo e que as diferenças entre os hábitos dos países serão respeitados.
Não por acaso, a entidade que reúne as 16 maiores produtoras de bebidas do mundo se apressou para elogiar a resolução. "A resolução é equilibrada e construtiva, já que reconhece a importância de diferenças nacionais, de religião e culturais entre países. Ela ainda sugere uma estratégia global que governos irão adotar de acordo com sua cultura e necessidades", afirmou a Global Alcohol Producers Group, da qual faz parte a Inbev.
O grupo garante que está disposto a ajudar na formulação das estratégias. O temor das empresas é de que a OMS passe a tratar do álcool da mesma forma que o fez com o tabaco, criando duras leis contra o fumo.
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