quarta-feira, 7 de novembro de 2007

BALI: Executivo condenado à morte

Por Cannabis Eye Magazine

O executivo Barry Hess da companhia aérea Air Paradise foi preso no mês passado em sua casa em Kuta, Bali, por porte de 14,4 gramas de haxixe e 2,7 gramas de maconha. Inicialmente foi acusado de porte para consumo próprio, já que ele não tem envolvimento com outros crimes, desde o início afirmou que era para consumo pessoal e o exame toxicológico deu positivo para o uso de Cannabis. Barry seria obrigado a cumprir 10 anos de prisão com essa sentença, mais sua situação piorou já que agora ele está sendo acusado de porte com a intenção de comercializar uma conduta que pelas leis balinesas pode ser sentenciada com a morte.

Estamos acompanhando o caso com preocupação e aguardando novas notícias. Interpretações ainda mais radicais sobre as Convenções sobre Drogas da ONU podem resultar em atuações muito mais arriscadas e perigosas do que qualquer prática de uso de maconha ou outras substâncias ilíticas. Para mim continua sendo muito difícil compreender como a população mundial pode acreditar que políticas e leis que condenem à morte ou encarceramento em sistema penitenciários falidos possam ajudar a melhorar a saúde ou a ordem pública. Seja lá como esses conceitos estejam sendo entendidos e praticados nos contextos onde esse texto for lido.

Um comentário:

  1. A quem interessa um rigor tão extremo?
    Apesar dos pesares, o Brasil ainda é um paraíso.

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